Fisioterapia pélvica: benefícios para gestantes
Durante a gestação, o corpo da mulher passa por diversas mudanças para acomodar o bebê e, posteriormente, ajudá-lo a vir para o mundo. No entanto, todo esse processo não é fácil e a hora do parto requer muito esforço da mãe. Felizmente há táticas muito úteis, e inclusive recomendadas por especialistas, para ajudar no preparo e fortalecimento. É o caso da fisioterapia pélvica.
Essa modalidade de fisioterapia é um conjunto de exercícios indispensáveis para quem quer tratar a área do assoalho pélvico. Além da indicação para gestantes, também é indicado para pessoas com problemas com incontinência urinária, uma vez que tem o objetivo de reabilitar e fortalecer a região da pélvis.
Importância e benefícios
O assoalho pélvico possui músculos! Como os demais, eles também devem ser exercitados regularmente para mantê-los fortes, principalmente em momentos que exigem mais do corpo, como acontece no parto. Entre os benefícios está:
- Diminuição de risco de lesão durante o parto;
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Recuperação mais rápida e eficiente;
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Evita dores nas costas e no assoalho pélvico;
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Previne disfunções pós-parto.
E não é que a mamãe não tenha capacidade de dar conta do parto. Consegue, sim! Mas nesse dia, a mulher pode usar o seu aprendizado da fisioterapia pélvica e facilitar o trabalho. O fisioterapeuta conhece a biomecânica do corpo e os movimentos, e vai proporcionar uma perspectiva diferente caso perceba que algo pode ser fortalecido e melhorado nos movimentos, ajudando a gestante a desenvolver ainda mais a sua força e capacidade.
Indicação
De modo geral, toda gestante pode fazer a fisioterapia pélvica, e os exercícios são indicados até após o nascimento do bebê, independente se o parto foi cesárea ou normal. A fisioterapia pélvica costuma ser indicada para pacientes que possuem risco, como diabéticas, gestantes de idade mais avançada e hipertensas. Mas primeiro é preciso passar pela avaliação médica e especializada! Apesar de não haver uma contraindicação para a prática, sempre é importante sanar as dúvidas com o médico e garantir que esteja tudo seguro e alinhado.
Fontes: Revista Crescer; Saúde Abril