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Já ouviu falar de introdução alimentar participativa?

O bebê tem uma demanda nutricional essencial nos primeiros meses de vida, atendida pelo aleitamento materno exclusivo ou por fórmula láctea até os seis meses de idade.

A partir desse momento, a introdução da alimentação complementar torna-se necessária para fornecer energia, proteínas, vitaminas e minerais. Em outras palavras, chegou a hora da introdução alimentar!

Nessa nova fase, os pais começam a considerar as melhores formas de oferecer os alimentos, e uma das abordagens é a introdução alimentar participativa.

Na introdução alimentar participativa, o objetivo é permitir que o bebê explore os alimentos de forma livre. Assim, além dos purês e papinhas, os pais também podem oferecer pedaços macios de frutas e legumes.

Essa abordagem combina elementos do método tradicional, onde os alimentos são oferecidos em pratos e com talheres, com conceitos do BLW (Baby-Led Weaning).

A introdução alimentar participativa traz conceitos do BLW, pois é guiada pelo bebê, que escolhe quais alimentos experimentar. Simultaneamente, se aproxima do método tradicional ao incluir a possibilidade de preparar papinhas mais espessas.

A principal diferença entre o BLW e a introdução alimentar participativa é que, no BLW, os alimentos são oferecidos inteiros ou cortados em pedaços grandes, sem amassar, para que a criança os pegue e leve à boca sozinha. No método participativo, é possível incluir alimentos com outras texturas, como alimentos amassados.

Mas por que optar por esse método?

A introdução alimentar participativa permite que o bebê experimente diferentes consistências e texturas, enquanto os pais mantêm um controle maior sobre a quantidade e a qualidade dos alimentos ingeridos.

A ideia é que a criança pegue a comida sozinha e leve à boca, aprendendo a identificar sua própria saciedade, desenvolvendo o paladar e ganhando mais autonomia. Além disso, esse formato de introdução alimentar respeita a individualidade de cada criança, sem impor limites ou barreiras na apresentação dos alimentos.

Com essa abordagem, você oferece texturas variadas e em diferentes formas: alguns alimentos podem ser inteiros, outros cortados, amassados, picados ou triturados. O bebê também tem a liberdade de escolher como comer, seja com as mãos ou com talheres.

FONTE: Revista Crescer; Pediatria Descomplicada.

 

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