O choro do bebê
O choro é a principal forma de comunicação dos bebês, pois eles ainda não sabem falar para expressar o que os incomoda ou do que precisam. Por essa razão, a maioria dos episódios de choro está relacionada à fome, desconforto (como uma fralda suja), medo ou separação dos pais.
Embora o choro muitas vezes preocupe os pais, ele não significa necessariamente que algo está errado. O choro é normal e, em geral, para quando a necessidade do bebê é atendida, seja por meio de alimentação, arrotos, troca de fralda ou carinho. A frequência e a duração do choro tendem a diminuir após os três meses de idade.
O choro é sempre o mesmo?
Como o choro é uma forma de comunicação, ele varia conforme a situação e o que está incomodando o bebê. O som do choro tende a ser diferente dependendo da causa: fome, sede, frio, calor, fralda suja ou cansaço.
No entanto, não há uma regra fixa sobre como cada tipo de choro soa. Com o tempo, os pais, através do convívio, conseguem identificar o que cada tipo de choro significa.
Entre os seis meses e três anos de idade, o choro noturno muitas vezes ocorre devido à dificuldade de voltar a dormir após despertares normais. Medos noturnos também são comuns a partir dos três anos. Esses medos específicos variam de acordo com a idade e o estágio de desenvolvimento emocional e físico da criança. Por exemplo, crianças entre três e oito anos podem chorar de medo no meio da noite.
Em menos de 5% dos casos, o choro excessivo é causado por algum distúrbio médico. Embora alguns distúrbios sejam desconfortáveis, geralmente não são imediatamente perigosos. Entre as causas menos graves de choro estão o refluxo gastroesofágico, pelos enrolados em um dedo da mão, pé ou pênis (estrangulamento por cabelo/pelo), arranhões na superfície do olho (abrasão da córnea), fissuras anais e infecções no ouvido médio.
Observar o choro
Bebês choram por diferentes motivos, em situações diversas. Com o tempo, os pais aprendem a identificar os tipos de choro e entender do que o bebê precisa.
Uma dica útil é observar o comportamento do bebê quando ele começa a chorar: se ele suga as mãos, movimenta a cabeça tentando olhar ou se virar... Essas estratégias podem ajudar a confortar o bebê e também a identificar sinais de suas necessidades.
Alguns bebês podem chorar por horas, mesmo com a presença e o apoio dos cuidadores. Nesses casos, é importante ficar atento, pois o desconforto pode ser causado, por exemplo, por cólicas.
FONTE: Revista Crescer; MSD Manuals; Baby Center; Correio Braziliense.